Trinta e quatro anos
após o início de sua operação, o maior aterro controlado da América Latina, o
Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, foi fechado neste domingo, dia 03/05,
para dar lugar à Usina de Biogás.
O prefeito Eduardo Paes encerrou, neste domingo, as
atividades do Aterro Metropolitano de Gramacho, dando lugar à
Usina Biogás, que vai gerar energia a partir do lixo acumulado ao longo de
décadas no local. A usina contribuirá para
o desenvolvimento sustentável brasileiro, por meio do uso do biogás como
substituto do gás natural para fins energéticos, entre outros, além de reduzir
a emissão do gás metano na atmosfera.
A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da
Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos e da Comlurb, deixa
naquele local um legado ambiental, tecnológico e social que beneficiará não
apenas o Rio de Janeiro, mas vários municípios da Região Metropolitana.
O "gás verde" será vendido para a
Refinaria Duque de caxias (Reduc).
A partir desta segunda-feira, todo lixo produzido
no Rio de Janeiro terá como destino o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR),
que foi inaugurado em 2011 e está localizado em Seropédica.
- É um momento histórico, a comemoração de um fato
fundamental para o Rio que, há mais de 30 anos, cometeu este crime ambiental às
margens da Baía de Guanabara. Fechar o lixão é uma vitória.
Receber a Rio+20 sem o aterro e com um centro de tratamento de resíduos adequado, o inicio do saneamento da Zona Oeste e a inauguração do primeiro BRT mostra, sem dúvidas, a importante transformação do Rio nesses 20 anos – disse o prefeito.
Receber a Rio+20 sem o aterro e com um centro de tratamento de resíduos adequado, o inicio do saneamento da Zona Oeste e a inauguração do primeiro BRT mostra, sem dúvidas, a importante transformação do Rio nesses 20 anos – disse o prefeito.
Eduardo Paes anunciou ainda a inauguração, nos próximos 15 dias, do primeiro centro de reciclagem em Irajá que é criado em parceria com o BNDES. Com a unidade, o percentual da coleta seletiva na cidade aumentará.
Para a ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira, este foi um momento muito importante para a cidade e para o país.
- Isso aqui incomodava, era uma pedra mal contada
na história ambiental do Brasil. O país avançou muito nos últimos 20 anos em
termos de meio ambiente. O encerramento de Gramacho e o novo centro de
tratamento acolhem as prioridades de mudanças do clima. É mais uma vez o
município atuando de maneira global. O encerramento de Gramacho é um momento
histórico para área ambiental, social do país e sustentável da cidade, do
estado e para o Brasil – afirmou.
No local foi instalada uma placa proibindo o despejo de resíduos. Uma corrente
fechada por um grande cadeado agora impede o acesso ao aterro.
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