15 março 2016

LIRAA APONTA BAIXO RISCO DE INFESTAÇÃO DO AEDES AEGYPTI NA CIDADE

Realizado no período de 18 a 24 de fevereiro, o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) apresentou o menor índice de infestação predial (IIP) da história da cidade para o período do verão: 0,9%. O resultado coloca o município na faixa verde, que representa baixo risco para ocorrência da doença. O índice é considerado satisfatório quando está abaixo de 1% de larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
 
O baixo índice de infestação pelo Aedes aegypti pode ser atribuído ao constante trabalho de prevenção e conscientização que vem sendo feito pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e também à colaboraçãoda população. As ações de combate aos criadouros do mosquito são realizadas o ano inteiro, mesmo nos meses de baixa incidência da doença, e reforçados nos meses mais quentes. Em novembro passado, a Prefeitura lançou o Plano Verão, com uma série de ações a serem desenvolvidas na cidade nesta época, para minimizar possíveis problemas causados em decorrência do fenômeno climático El Niño. Entre elas estava o reforço nas ações de combate ao Aedes aegypti, por se esperar meses mais quentes e chuvosos, favoráveis à reprodução do mosquito.


A metodologia do LIRAa divide o município em estratos que variam de 8.100 a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada estrato são pesquisados pelo menos 433 imóveis. A pesquisa identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do Aedes aegypti. A metodologia permite saber, em curto espaço de tempo, quais áreas têm alta infestação, além de ser possível identificar quais os tipos de criadouros preferenciais em cada estrato, visando realizar atividades específicas e alertar a população por meio de mobilizações sociais.

Das dez Áreas Programáticas (AP) da cidade, seis apresentaram baixo risco: 1.0 (Centro), 2.1 (Zona Sul), 3.1 (Ilha e Zona da Leopoldina), 3.2 (Grande Méier), 3.3 (Madureira e adjacências) e 5.1 (Bangu e adjacências. Uma está na faixa de transição de baixo para médio – 4.0 (Barra e Jacarepaguá) – e três indicaram médio risco: 2.2 (Grande Tijuca), 5.3 (Campo Grande) e 5,3 (Santa Cruz e Paciência).

O LIRAa ainda apontou que 26,9% dos focos do mosquito estavam em depósitos fixos, como ralos, bombas, piscinas não tratadas, cacos de vidros em muros, toldos em desnível, calhas, sanitários em desuso, entre outros. Os criadouros do vetor ainda são muito encontrados em vasos e pratinhos de planta e em materiais descartados indevidamente, como recipientes plásticos, garrafas, latas, entre outros (ambos com 21,2%). Seguidos dos depósitos para armazenamento doméstico de água como tonel, tambor, barril, tina, filtros e potes, entre outros (20,3%).


Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/web/sms/
Acesso em 15/03/2016, divulgação em 07/03/2016

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