01 dezembro 2014

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS


Hoje, dia 1º de dezembro, aqui no Brasil e nas demais partes do Mundo é celebrado o dia Mundial de Luta Contra a Aids. A data foi escolhida em 1987 na Assembléia Mundial de Saúde e contou com o apoio da Organização das Nações Unidas – ONU. Aqui no Brasil a data começou a vigorar em 1988.


Porque o uso do laço vermelho como símbolo?
O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a Aids. O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de Aids.
O Visual Aids tem como objetivos conscientizar as pessoas para a transmissão do HIV/Aids, divulgar as necessidades dos que vivem com HIV/Aids e angariar fundos para promover a prestação de serviços e pesquisas.
O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo.

Guerra contra o vírus 
O Brasil é referência mundial no enfrentamento ao HIV/Aids. Há 16 anos, o SUS garante acesso universal a todos os medicamentos necessários para o combate ao vírus HIV, além de exames e acompanhamento médico, que beneficiam 217 mil brasileiros. Além disso, o SUS oferece tratamento antirretroviral a 97% dos brasileiros diagnosticados com Aids.
O Ministério da Saúde disponibiliza 20 antirretrovirais, que representam investimentos de R$ 850 milhões por ano na aquisição dos medicamentos. Desses 20, oito são objeto de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo: Atazanavir, Tenofovir (desde 2009), Raltegravir (desde 2011), e Ritonavir Termoestável, Lopinavir + Ritonavir, Ritonavir Cápsula Gel. Mole, Tenofovir + Lamivudina (2 em 1), e Tenofovir + Lamivudina + Efavirenz (3 em 1), anunciados este ano.


Um relatório divulgado em Julho pela Unaids (Programa das Nações Unidas para HIV e Aids) mostra que as infecções 11% no Brasil entre 2005 e 2013, indo na contramão do que acontece nas outras partes do mundo.

O doutor Dráuzio Varella explica porque a Aids voltou a assustar e preocupar: “Houve um aumento absurdo dos casos de Aids entre os jovens nos últimos anos. Neste sentido, o Brasil vai na contramão do que acontece em outras partes do mundo”, afirma.

O aumento é de mais de 50% em seis anos. “O principal motivo é o comportamento sexual dos jovens. Acham que hoje ninguém mais morre de Aids, que se pegar o vírus é só tomar remédio e está tudo bem. Está tudo bem, não. É uma doença grave. Vai ter que tomar remédio a vida inteira. A Aids é uma doença grave, que causa sofrimento e não tem cura”, alerta.
Em se tratando de dados mais globais, um índice do estudo que chama atenção é o fato de que cerca de 54% das pessoas infectadas no mundo todo não têm consciência disso. Ou seja, 19 milhões das 35 milhões de pessoas que atualmente vivem com HIV no mundo não sabem que têm o vírus.

Prevenção
O uso da camisinha nas relações sexuais é a forma mais eficaz de prevenção da AIDS. Também é imprescindível usar somente seringas descartáveis.
Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto. Hoje, é perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê livre do vírus.

Não se pega AIDS:
Através do contato com a saliva, suor, lágrimas;
através do beijo, abraço, cumprimento;
Masturbação com preservativo;

Usar o mesmo sabonete, toalhas ou lençóis;

Frequentar a mesma piscina, usar a mesma banheira;

Picada de insetos;
Usar o mesmo copo, prato ou talher.

Lembre-se: este dia é dedicado à luta contra a Aids e contra a discriminação e o preconceito em relação a todas as pessoas que vivem com o HIV. Diga não ao preconceito!

Acesse o site abaixo e veja as histórias de superação de preconceito e das dificuldades relacionadas a Aids. 

Por Luanda Carolina

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