
O vírus tem um nome difícil de
pronunciar: CHIKUNGUNYA. O nome que significa "aqueles que se dobram", tem
origem no Swahili, um dos
idiomas oficiais da Tanzânia,
onde foi documentada a primeira epidemia da doença, em 1953, e refere-se à
aparência curvada dos pacientes, motivada pelas intensas dores articulares e
musculares, característica da doença.
É transmitido aos seres humanos
por mosquitos do gênero Aedes (Aedes aegypti - o mesmo que transmite a dengue - e Aedes albopictus).
O certo é que o Chikungunya
está migrando e chegou às Américas. No Brasil, a preocupação é que os mosquitos
transmissores da dengue e da febre amarela têm todas as condições de espalhar
esse novo vírus pelo País. Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da
dengue. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o
mosquito começa a transmitir o CHIKV (Chikungunya) para uma população que não
possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear
a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.
Sintomas
Embora os vírus da febre Chikungunya
e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças
são semelhantes.
Na fase aguda da Chikungunya, a
febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia
(dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações
(poliartrite). Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte
nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode
perdurar por meses depois que a febre vai embora.
Ao contrário do que acontece
com a dengue (que provoca dor no corpo todo), não existe uma forma hemorrágica
da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa
continuar ativa por muito tempo.
Diagnóstico
O diagnóstico depende de uma
avaliação clínica cuidadosa e do resultado de alguns exames laboratoriais. As
amostras de sangue para análise devem ser enviadas para os laboratórios de
referência nacional.
Casos suspeitos de infecção
pelo CHIKV devem ser notificados em até 24 horas para os órgãos oficiais dos
serviços de saúde.
Tratamento
Na fase aguda, o tratamento
contra a febre Chikungunya é sintomático. Analgésicos e antitérmicos são
indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente bem hidratado é medida
essencial para a recuperação.
Quando a febre desaparece, mas
a dor nas articulações persiste, podem ser introduzidos medicamentos
anti-inflamatórios e fisioterapia.
Prevenção
Não existe vacina contra febre Chikungunya.
Na verdade, a prevenção consiste em adotar medidas simples no próprio domicílio
e arredores que ajudem a combater a proliferação do mosquito transmissor da
doença.
Observação importante:
No Brasil, até o momento, só
foram registrados três casos importados da febre Chikungunya. Os pacientes
foram infectados no exterior, num dos 40 países por onde o vírus circula faz
tempo. Os episódios foram controlados, sem que houvesse nenhum sinal de
transmissão do CHIKV em território nacional. Os casos confirmados no Brasil referem-se
a dois pacientes do sexo masculino (de 41 e 55 anos, em São Paulo) que
apresentaram os sintomas depois de uma viagem para Indonésia. A terceira
paciente, uma paulista de 25 anos, esteve na Índia.
No entanto, o risco de
transmissão local existe. A proximidade da Copa do Mundo e de outros eventos no
País favorece a vinda de turistas provenientes de áreas infectadas pelo CHIKV.
Mesmo assim, não há motivo para alarme. Segundo dados fornecidos pelo
Ministério da Saúde, nossos serviços de saúde e de vigilância sanitária
estão atentos. Os casos confirmados no Brasil foram notificados para a
Organização Mundial da Saúde (OMS). Na mesma linha de conduta, médicos,
laboratórios e as secretarias municipais e estaduais de saúde estão recebendo
orientação sob a melhor forma de agir diante da nova doença.
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Acesso em 13/05/2014
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