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O pesquisador Reginaldo Brazil instala a armadilha contendo ferormônio para atrair os mosquistos transmissores da leishmaniose visceral
Pesquisadores
do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em parceria com o pesquisador Gordon
Hamilton da Universidade Keele, na Inglaterra, desenvolvem um projeto para o
controle do vetor da leishmaniose visceral na região sudeste do Brasil. Nesta
segunda fase, a iniciativa testa o uso do ferormônio sintético do mosquito
palha: o 9-Metil Germacreno.
O
ferormônio é uma substância química secretada por espécies animais que promove
a atração sexual de indivíduos da mesma espécie. E um kit que usa o ferormônio
combinado a um cortinado impregnado com inseticida a base está em fase de
desenvolvimento, segundo aponta o coordenador do projeto e pesquisador do
Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC, Reginaldo Peçanha Brazil: "O
ferormônio irá atrair os mosquitos e o inseticida o eliminará. Planejamos
testar o uso do kit como estratégia de controle, com o objetivo de favorecer a
diminuição da densidade de flebotomíneos em determinada localidade",
explica.
Financiando
pela Wellcome Trust, fundação internacional que apoia
pesquisas biomédicas, o projeto envolve 18 municípios do noroeste do Estado de
São Paulo, região com muitos casos da doença.
Sobre a leishmaniose visceral
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica que compromete o fígado e o baço, além de ocasionar a perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia, dentre outras manifestações. Os sintomas podem surgir entre 10 dias a 24 meses após a infecção pelo parasito do gênero leishmania.
A
enfermidade é transmitida pelo inseto Lutzomyia longipalpis,
conhecido popularmente como mosquito palha, sendo o cachorro o principal
reservatório doméstico do parasito.
Dados
do Ministério da Saúde apontam que, entre 2009 e 2011, foram notificados mais
de seis mil casos da doença.
Saiba mais no site do IOC
Fonte:portal.fiocruz.br
acesso em 03/09/2013,divulgação em 02/09/2013
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03 setembro 2013
PESQUISADORES TESTAM NOVA ESTRATÉGIA PARA O CONTROLE DO VETOR DA LEISHMANIOSE VISCERAL
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