10 junho 2013

USINA DE GÁS VERDE É INAUGURADA EM JARDIM GRAMACHO

Na semana passada, onde foi comemorado a Semana Mundial do Meio Ambiente, a Prefeitura do Rio - por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Comlurb -  e a empresa Novo Gramacho Energia Ambiental inauguraram na sexta-feira (07/06) a Usina de Gás Verde, em Duque de Caxias. A usina vai fornecer biogás produzido no Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho para a Petrobras. Inédita no Brasil, a iniciativa vai abastecer a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) com 70 milhões de m³ de gás verde por ano. O gasoduto é o único do mundo que liga um aterro sanitário a uma refinaria de petróleo. 

O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Vieira Muniz, apertou simbolicamente o botão que deu início à operação da usina. Também participaram da cerimônia o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, o presidente da Comlurb, Vinicius Roriz, e o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Marcos Belchior.

Muniz disse que a usina simboliza a transformação de um gás nocivo ao ser humano em energia renovável:
— O gás antes lançado diretamente na atmosfera agora é extraído e utilizado para gerar energia e também poderá ser usado, no futuro, na indústria alimentícia, em residências e em veículos a gás. Isso só foi possível porque encerramos as atividades do aterro, antes o principal contaminante da Baía de Guanabara, e construímos o Centro de Tratamento de Resíduos em Seropédica, para onde é levado o lixo domiciliar produzido no Rio.

 O biogás gerado na decomposição da matéria orgânica no aterro é captado nos 301 pontos distribuídos por Gramacho. Em seguida, ele é transportado por tubulações para a Usina de Gás Verde, onde vai ser purificado seguindo as rígidas especificações técnicas da Petrobras, tornando a combustão mais limpa que a do gás natural do petróleo (GNP). O sistema de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) tem aprovação da Organização das Nações Unidas (ONU).

 — O pioneirismo desta iniciativa mostra que é possível inovar e trazer novas tecnologias para o uso do resíduo, sem deixar de proteger o meio ambiente - disse o presidente da Comlurb.

 Até o final do ano serão produzidos 7.500 megabytes com a parte residual do processo de produção do biogás para garantir energia suficiente para os horários de pico da própria usina. Em 2014, a usina deverá começar a produzir CO² líquido para ser usado na indústria alimentícia.


Fonte:http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?article-id=3890096 
Por Ricardo Albuquerque
Acesso em 10/06, divulgação em 07/06

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