Na semana passada, onde foi comemorado a Semana
Mundial do Meio Ambiente, a Prefeitura do Rio - por meio da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e da Comlurb - e a empresa Novo Gramacho
Energia Ambiental inauguraram na sexta-feira (07/06) a Usina de Gás Verde, em
Duque de Caxias. A usina vai fornecer biogás produzido no Aterro Metropolitano
de Jardim Gramacho para a Petrobras. Inédita no Brasil, a iniciativa vai
abastecer a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) com 70 milhões de m³ de gás verde
por ano. O gasoduto é o único do mundo que liga um aterro sanitário a uma
refinaria de petróleo.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos
Alberto Vieira Muniz, apertou simbolicamente o botão que deu início à operação
da usina. Também participaram da cerimônia o secretário estadual do Ambiente,
Carlos Minc, o presidente da Comlurb, Vinicius Roriz, e o secretário municipal
de Conservação e Serviços Públicos, Marcos Belchior.
Muniz disse que a usina simboliza a transformação de
um gás nocivo ao ser humano em energia renovável:
— O gás antes lançado diretamente na atmosfera agora
é extraído e utilizado para gerar energia e também poderá ser usado, no futuro,
na indústria alimentícia, em residências e em veículos a gás. Isso só foi
possível porque encerramos as atividades do aterro, antes o principal
contaminante da Baía de Guanabara, e construímos o Centro de Tratamento de
Resíduos em Seropédica, para onde é levado o lixo domiciliar produzido no Rio.
O biogás gerado na decomposição da matéria
orgânica no aterro é captado nos 301 pontos distribuídos por Gramacho. Em
seguida, ele é transportado por tubulações para a Usina de Gás Verde, onde vai
ser purificado seguindo as rígidas especificações técnicas da Petrobras,
tornando a combustão mais limpa que a do gás natural do petróleo (GNP). O
sistema de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) tem aprovação da
Organização das Nações Unidas (ONU).
— O pioneirismo desta iniciativa mostra que é
possível inovar e trazer novas tecnologias para o uso do resíduo, sem deixar de
proteger o meio ambiente - disse o presidente da Comlurb.
Até o final do ano serão produzidos 7.500
megabytes com a parte residual do processo de produção do biogás para garantir
energia suficiente para os horários de pico da própria usina. Em 2014, a usina
deverá começar a produzir CO² líquido para ser usado na indústria alimentícia.
Fonte:http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?article-id=3890096
Por Ricardo Albuquerque
Acesso em 10/06, divulgação em 07/06
Nenhum comentário:
Postar um comentário